CONTATO COM VÁRIAS EDITORASÉ absolutamente normal que um autor envie o mesmo original para análise a várias editoras, aguardando assim que uma delas se pronuncie. Quando uma delas o fizer, por uma questão de educação, avise as demais para que elas possam interromper o processo de análise.Nestas ocasiões, muitas vezes os autores tentam pressionar a editora maior e mais famosa, argumentando que outras editoras também aprovaram seu original.Aqui vai um conselho: não faça isso, pois você correrá o sério risco de a editora que aceitou seu original descobrir essa pressão e acabar voltando atrás em sua decisão.Vale outro conselho: nunca minta a respeito de você ou de sua obra, pois o mercado editorial é muito pequeno e um editor sabe o que acontece com o outro. Também não tente ser mercenário, já que a maioria das editoras são um pouco ariscas com este tipo de comportamento.VÍNCULO COM A EDITORADepois de seu original ter sido contatado, pense muito bem antes de assinar o contrato.A maioria dos autores pensa que é melhor publicar seu livro por uma editora do que por nenhuma. É errado este pensamento. Veja, antes de assinar o contrato, se a editora que entrou em contato com você realmente trabalha de forma séria e idônea e se mantém qualidade em seus produtos.CONTRATOContrato é o documento que explica que você está de acordo em receber pela publicação de seu livro.Como dito anteriormente, a porcentagem oferecida ao autor é variável. O contrato estipula quais são as cláusulas de condições que a editora estabelece, e o autor pode aceitá-las ou não. Normalmente, quando há alguma cláusula com que o autor não concorda, este tem pleno direito de fazer uma contraproposta, que poderá ser aceita ou não pela editora.É aconselhável que o autor leia com bastante atenção o contrato antes de assiná-lo ou peça instruções para um advogado, pois, depois de isso feito, significa que ele está de pleno acordo com todas as cláusulas contratuais.É bom tomar estes cuidados para que não haja desentendimentos futuros entre autor e editora, pois alterações a posteriori são muito complicadas e vão contra o andamento natural dos processos da editora.COMPORTAMENTO DO AUTORO livro é um produto que carrega consigo um rótulo de prestígio, de elite e de trabalho de toda uma vida. Essa é uma visão distorcida. Apesar de os medos serem absolutamente normais como parte do processo de publicação de um livro, é bom lembrar que os profissionais de uma editora são da área da cultura, e não psicólogos. Desse modo, ter ataques de ansiedade, telefonemas diários ao editorial ou à produção, reclamações insistentes sobre atrasos e uma presença constante na editora sem que você tenha sido chamado, em vez de ajudar acaba atrapalhando a produção de seu livro, tendo em vista que você deixará os funcionários encarregados pela produção de seu livro muito irritado e de mau-humor, podendo isso interferir no resultado final do trabalho.Tenha sempre muito bom senso e equilíbrio nestas horas, para que o trabalho possa ser produtivo para ambos os lados: autor e editora. Os dois têm interesse em um único objetivo: que o livro seja um sucesso e atinja ótimas vendas.Outro ponto importante é o fato de o autor confundir um editor com um empresário ou agente, e isso não é correto.O editor é o responsável por analisar a viabilidade de publicação de um livro e, depois de este ter sido aprovado, formalizar o contrato, dando andamento ao processo de produção. Para isso, ele tem pessoas que trabalham com ele, auxiliando-o, cada uma em seu respectivo setor, neste processo de produção.Desse modo, o autor deve se dirigir sempre ao funcionário responsável por cada departamento em que sua obra estiver passando, não exigir que o editor o atenda, pois ele não tem disponibilidade para isso. Já o empresário ou o agente, estes sim têm a função de cuidar de uma outra parte, até em nível pessoal, no que diz respeito ao autor ou sua obra.Cabe a eles ajudar o autor a decidir sobre questões do tipo: faça isso, não aquilo; vá por este caminho, não por aquele; vamos mudar de estratégia, pois esta não está funcionando; aja desta forma. Eles são um tipo de conselheiro pessoal/comercial do autor. Portanto, não adianta o autor querer atribuir o papel de conselheiro ao editor, pois sua função é exatamente outra.Outro lembrete: uma editora não é uma empresa em que o autor pode entrar e sair quando bem lhe convier. Jamais vá até a editora sem ter marcado um horário, pois isso pode atrapalhar toda a rotina dos funcionários, que procuram planejar minuciosamente seu dia a dia. E mesmo marcando um horário, não é de bom tom alugar o funcionário. Tenha bom senso e converse sobre tudo o que necessitar no menor espaço de tempo possível. Isso vale também para horários agendados com o editor.DEPOIS DA PUBLICAÇÃONão pense que, depois que o livro tiver sido publicado, seu trabalho acabou aí. A editora se encarrega da distribuição do produto, do encaminhamento de material para a mídia, mas você também tem de fazer sua parte. Juntamente com a editora, o autor é responsável pela divulgação de seu produto. A culpa por um possível fracasso em vendas não é de exclusividade da editora se ela trabalha em divulgação para livrarias e para a mídia. Portanto, não adianta o autor ficar ligando na editora para dizer que seu livro não vende se ele também não colaborar para que isso aconteça. Das duas uma: ou seu livro não é bom ou não teve a correta divulgação.
domingo, 21 de julho de 2013
Dicas para enviar originais para analise de editoras
Texto muito informativo sobre como lidar com editoras, encontrei no site da editora madras:
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